sexta-feira, 16 de março de 2012

Pesquisa sobre bombons e chocolates

Doces superam as expectativas entre os  itens 
de maior consumo sazonal da população 

Apesar das recentes análises em torno do fraco desempenho do PIB entre os países emergentes no último ano, a festejada sazonalidade no consumo de bombons e chocolates em tempos de Páscoa caminha na contramão desse desempenho, superando as expectativas para 2012. É de se esperar que tais itens movimentem o equivalente a R$ 2,0 bilhões no mercado nacional, no período.


A informação é de Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, ao puxar os primeiros números do IPC Maps 2012, banco de dados que mapeia anualmente (no mês de maio) cada um dos municípios brasileiros, por itens da economia e categorias sociais revelando a potencialidade de consumo do mercado. Os indicadores apontam gastos de R$ 25 bilhões na compra de doces em geral ao longo do ano, sendo R$ 5,6 bilhões somente no consumo de chocolates e derivados.  Em 2011, os gastos na categoria pairaram em torno de R$ 21 bilhões ante os R$ 5,1 bilhões somente com chocolates e derivados. Na época de Páscoa, em 2011, o consumo ficou em torno de R$ 1,9 bilhão. 

Sazonalidade de consumo 

É bem verdade que na época de Páscoa o consumo de bombons e chocolates ganha contornos mais expressivos em todas as camadas sociais, estimuladas pela comemoração da data festiva, pelo bom-gosto de presentear ou mesmo pelo prazer do seu consumo. A indústria alimentícia e o varejo, por sua vez, se preparam e acertam o passo no mercado demandante. 

Para exemplificar a mobilização de gastos dos brasileiros nesse item de consumo, Pazzini destaca que a classe C será responsável pela maior parte do valor correspondendo a R$ 837,4 milhões, ou seja, 42,3% do mercado sazonal de chocolates e bombons, em 2012.

Em segundo lugar, com valores muito próximos,  está a classe B, que deverá responder por 38,9% desse mercado, ou seja, um valor da ordem de R$ 769 milhões.

A classe A, por sua vez, garantirá o consumo equivalente a R$ 192 milhões, correspondendo a 9,7% do potencial de consumo de chocolates e bombons, nesta época do ano.

Já as classes D e E ficam com a parcela de 9,1%, representando o valor significativo de R$ 180 milhões.


Serviço
www.ipcbr.com/imprensa

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