Flashes, sorrisos, cardápio, decoração do ambiente... O que é fundamental para tornar um evento inesquecível?
por Wagner Sturion
Hoje é o melhor dia da semana para falarmos em hospitalidade. Muitos terão a casa cheia, com a visita de amigos e parentes. E outros serão os convidados. Em toda recepção, existe a troca de bem-estar entre quem abre as portas e quem adentrou o recinto. Costumo dizer que receber bem e ser bem recebido são situações que se ligam intimamente ao “berço” familiar que o anfitrião e os convidados tiveram ou mesmo ao “berço” de relações que querem construir para as suas vidas.
Para recepcionar bem convidados e clientes, não basta botar um sorriso teatralizado na face, mostrar-se simpático, fazer palhaçadas e dar gargalhadas, usar roupas de grifes famosas, assinadas por grandes nomes da moda. Nenhuma dessas alternativas funciona sem a presença da dedicação e do respeito ao hóspede! Sem a demonstração de que cada detalhe foi pensado nele: uma flor colocada em um vaso, música de acordo com o conceito da festa proposta, qualidade dos alimentos e bebidas, pratos padronizados e com toque de chef etc. E, claro, alegria de verdade: sorriso convincente, bom humor, elegância, delicadeza, acima de tudo, respeito ao recepcionado.
O espírito anfitrião está infiltrado na mente de todos os seres humanos. É certo que alguns não querem desenvolvê-lo nunca. Preferem até não receber e não ir a eventos sociais. Sim, alguns optam pela solidão. Mas isso é assunto para outra conversa por aqui. Isso porque o bom anfitrião tem certo dom até para transformar a vida de solitários convictos. Contudo, sempre precisará de uma chance para isso. Não se preocupe, não estamos falando de um herói de quadrinhos ou de desenhos infantis. Conversamos a respeito de uma pessoa determinada, organizada, com emoções fortes e hospitaleiras, que precisam ser repassadas, transferidas com sensibilidade. Só assim o convidado sentirá prazer, satisfação e vontade de estar no ambiente.
As cenas do melhor evento, do encontro inesquecível entre amigos e do almoço familiar com o poder de marcar as nossas vidas, certamente, não são aquelas em que houve a fartura do “pão”, mas as que não pecaram por falta de sutilezas na hora de nos servir com comprometimento e simpatia. A hospitalidade nasce da humildade em se colocar à disposição do hóspede; com a criatividade em torno do ambiente preparado especialmente aos convidados; com a gratidão de quem recebe por ver a sua casa cheia e, obvio, com o agradecimento espontâneo daquele que se sentiu especial por um dia, uma noite ou por algumas horas.
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